POR JOANNA STRATEVA EM 22/10/2023
Gostaria me apresentar.
Meu nome é Joanna Strateva.
Sou violinista profissional.
Tive o privilégio, a felicidade e a grande sorte de nascer numa família que era seguidora do Mestre Beinsa Duno e que o conhecia pessoalmente.
Minha família era vegetariana, o meu pai decidiu ser vegetariano desde que era estudante, minha mãe e suas duas irmãs seguiram essa ideia.
Digo tudo isso porque para mim ser vegetariano é uma das coisas importantes para ter uma visão espiritual da vida.
Então o destino me colocou em condições afortunadas.
Eu nasci em 1941, ou seja, eu tinha 3 anos quando Beinsa Duno foi embora.
Não tenho nenhuma lembrança pessoal.
O que quero compartilhar é que convivi com as pessoas que estavam perto do Mestre,
moravam com Ele e dançavam juntos a Paneuritmia.
Também convivi com os músicos que tocavam Paneuritmia na época.
Vivi em "Izgreva" num ambiente fantástico, do qual depois senti muitas saudades.
Éramos como uma família comum num ambiente de árvores, flores, jardins, caminhos, casas de madeira. Cada um de nós podia entrar em qualquer uma dessas casas e pedir comida ou água. Vivíamos muito juntos.
Fico feliz por ter tido o privilégio de conhecer essa vida que rodeava o Mestre.
Depois que Ele se foi todos tentaram manter as coisas do mesmo jeito, mas alguns de seus alunos tinham contado para mim que vivenciaram o período após a morte de Mestre de uma maneira bem dramática.
Porque eles estavam vivendo em um ambiente diferente, sem a ideia de que tudo isso iria acabar, vivendo e pensando que isso durará para sempre.
Tolstoi tem uma frase que diz : “Todo homem sabe que vai morrer, mas não acredita!”
Então todas essas pessoas tentaram manter suas vidas do mesmo jeito, mas a verdade é que foi muito difícil superar a perda do Mestre, eles tinham um grande respeito pelo Ele, portanto, nunca pensaram em mudar nada ou levantar uma questão polêmica em relação a determinado tema.
Todos estavam unidos em questões tradicionais comuns e as resolviam coletivamente.
Foi bonito.
Havia um salão para leitura das palestras, uma cozinha comum, reuniões gerais, Paneurtimia em um prado especial.
Até que vieram as provações, a vida é assim.
As coisas mudam nos momentos de provações e dificuldades, por sermos seres inertes isso acontece através de embates, sofrimentos e dores.
Naquela época na liderança da Fraternidade Branca havia uma pessoa que queria fazer tudo do seu jeito, essa pessoa tinha ligação com as autoridades comunistas, e provocou uma investigação que levou à necessidade de uma auditoria e de uma busca pelos responsáveis por alguns atos. O líder da Fraternidade Branca assumiu toda a culpa e conseguiu evitar muitas perseguições, foi condenado à prisão perpétua.
Começou uma grande repressão e muitas pessoas correram o risco de perder o emprego se continuassem no grupo da Fraternidade Branca.
Viviam gravando quem estava dançando a Paneuritmia e depois ameaçaram de demissão.
Eu mesmo também passei por ameaças e não consegui trabalhar no que gostaria.
Foram tempos muito difíceis.
Tive pessoas queridas que sofreram muito.
Eles tiveram que escolher entre ir e dançar a Paneuritmia ou ficar desempregados.
Por isso muitas pessoas começaram pensar que poderiam ler e seguir seus entendimentos sem dançar a Paneuritmia. Eles somente ficaram com a expressão externa à vida e às escolhas interiores de sua alma.
O salão onde aconteciam as palestras do Mestre foi nacionalizado pelo Estado, e no quarto do Mestre colocaram um policial.
Depois este policial contou incidentes interessantes, que o Mestre aparecia várias vezes por lá e eles conversavam.
Após um período de tempo o salão nacionalizado foi demolido, no mesmo local foi construída a Embaixada da Rússia.
O Mestre disse que o favor que foi dado no século XX à Bulgária se refletirá no século 21 à Rússia. A Rússia entrará na sua idade de ouro e a Bulgária permanecerá na sua idade de prata.
Os búlgaros estavam em seus anos dourados de condições e oportunidades, depois disso teria transferência para a Rússia.
Minha opinião é que provavelmente é por isso que a Embaixada da Rússia foi construída no local do salão destruído, neste mundo não há nada por a caso .
Em resumo, foi um período muito difícil.
Período em que uma pessoa examina a si mesma e a sua profundidade e resiliência espiritual.
Costumávamos nos reunir em casas usando como pretexto aniversários ou feriados, continuamos dançar a Paneuritmia na clareira.
Não houve problema nenhum a respeito de como cada um de nós dança a Paneuritmia. Estávamos todos unidos. Posteriormente, as autoridades nos proibiram de usar a clareira e tivemos que nos mudar para a floresta próxima, onde estamos dançando até hoje.
Naquela época, nas décadas de 1950 e 1960, a Paneuritmia foi dançada principalmente em dois lugares da Bulgária, em Sofia (no bosque) e na cidade de Varna (lugar da vinha).
Agora um pouco sobre a música dada pelo Mestre.
Começamos a dançar em pequenos grupos, eu e minha mãe, além de Filip Stoitcev,
dentista de formação, tocava violão e violino, também fazia muitos arranjos musicais do Mestre. Ele encontrou uma maneira de nos organizar indo a várias reuniões, tocávamos a música do Mestre dando nomes diferentes aos títulos das músicas, por exemplo, a música " De manhã cedo", chamamos de "Serenata da Manhã", de Petar Konstantinov, as pessoas gostaram dessa música e ficaram surpresas por não conhecerem esse compositor búlgaro, lembro-me de outro caso com o pai de Petar Ganev, Penho Ganev, numa reunião ele tocou no violino "Maxar Benu", sem dizer o que estava tocando, eles gostaram muito e perguntaram de quem era, ele hesitou em dizer e finalmente mentiu que era de Beethoven, ele ficou muito envergonhado e na primeira oportunidade compartilhou com o Mestre o que aconteceu.
A resposta do Mestre foi: “Sem problemas! a música vem da mesma fonte!Relaxe!”, mas apesar de todos os obstáculos que tivemos, devo dizer que foram tempos muito bons para nós, pessoas que seguimos as ideias do Mestre. Não posso dizer que sempre as aplicamos, mas éramos muito amigos em uma equipe comum, nos reuníamos para brincar, cantar e fazer uma oração juntos. E isso é muito importante porque o Mestre disse que o Senhor dá sua Bênção coletivamente, Ele não dá individualmente, então a questão é que a Unidade é muito importante, quanto mais o círculo se expande, mais é difícil obter esta Unidade, ainda hoje, muitos dos vários ensinamentos espirituais ao redor do mundo enfrentam o problema da Unidade.
Mas na raiz de tudo que é belo está uma coisa: Deus. Deus é um para todos e não importa como você é batizado e como você se curva.
No final da década de 80 do século passado, a liberdade chegou à Bulgária.
Assim os ensinamentos do Mestre puderam ser difundidos com muito mais facilidade, foram muitos estrangeiros que vieram para a Bulgária e saíram entusiasmados com as ideias que aprenderam aqui conosco.
E neste sentido, eu e muitos de nós fomos convidados para vários lugares no exterior.
Tanto para concertos com a música do Mestre como para cursos de ensinamento de Paneuritmia.
Já estivemos muitas vezes na Rússia, Irlanda, Inglaterra, Holanda, Estados Unidos , Índia, Itália.
Eu, Svetla Baltova, Ognyan Nikolov, Nikolai Konakchiev, Petio Tcanov, Ina Doinova, Maria Mitovska e muitos outros búlgaros que sabiam ensinar a Paneuritmia.
Estivemos num seminário na Irlanda com Ognyan Nikolov em uma semana conseguimos ensinar toda a Paneuritmia.
Na América com Ina Doinova e Svetla Baltova.
Ina Doinova, foi uma das primeiras professoras de Paneuritmia, fomos várias vezes à América com ela, quando ela falava e mostrava a Paneurtimia acontecia simplesmente uma espécie de mágica, as pessoas a adoravam.
Fomos muitas vezes à Itália, Áustria e Índia com Svetla Baltova.
Na Holanda com Maria Mitovska.
Então o interesse pela Paneuritmia era muito grande.
Chegaram muitos grupos de estrangeiros que conhecendo a Paneuritmia, começaram a ensiná-la em seus países, mencionarei especialmente a Ardela, que já esteve várias vezes na Bulgária e diria que tem qualidades especiais como professora, realizou diversos cursos, entre os quais o seu curso na Polónia ocupa um lugar especial, o que me lembro dela é a seguinte frase:
“Começo sempre pela Paneuritmia e durante o processo de aprendizagem, os estrangeiros se interessam por toda a filosofia do Ensinamento e se abrem espiritualmente, e então começo a oferecer-lhes livros.” , e de fato se começarmos com uma explicação logo os estrangeiros dizem que sabem disso.
Mas quando encontram a Paneuritmia a dança desbloqueia o seu interesse espiritual e o direciona para uma certa vibração, assim podem ser oferecidas mais informações.
Outra coisa que quero mencionar sobre a Ardela é que ela tem feito muitos trabalhos em todo o mundo, ela tem essa abordagem psicológica e pedagógica com as pessoas, sabe ser tolerante e isso me impressionou muito.
Nos cursos que fizemos na Polônia, teve algo que eu gostei muito.
Então, primeiro a dança é dançada, depois é explicada e aí todos sentamos em círculo e todo mundo começa a falar sobre suas experiências espirituais.
Não só quem você é, mas também como você chegou à Paneuritmia. Apareciam coisas sobrenaturais, milagrosas, intensas, fofas...
Sempre me lembro deles!
Vou lhes contar um caso bem interessante.
Uma mulher tinha uma irmã gêmea que morreu, a mulher sofreu muito e se perguntou o que deveria começar a fazer para aliviar e transformar essa dor, essa condição?
Uma noite ela sonhou com sua irmã que lhe disse: "Comece a dançar!" A mulher se perguntou o que poderia ser isso! Alguns dias depois ela foi dar um passeio pela cidade onde morava e leu uma mensagem que os amigos de Ardela haviam postado em vários lugares da cidade. Pelo que me lembro, era uma cidade turística nas montanhas no sul da Polónia.
Então, na mensagem estava escrito: “Curso de Danças Sagradas”, a mulher lembrou que sonhava com a irmã que a aconselhava a dançar, foi assim que se inscreveu no curso e começou a aprender Paneuritmia.
Aparentemente tudo isso veio orientado de outros mundos.
Quero abordar outro assunto relacionado ao aprendizado da Paneuritmia;
Com o passar dos anos, as pessoas que dançavam a Paneuritmia começaram a envelhecer e não conseguiam mostrar bem os movimentos correspondentes, ao mesmo tempo vieram muitos jovens que tinham muita vontade de aprender a Paneuritmia. Até aquele momento aprendíamos de pessoa para pessoa, sem nenhum curso, ninguém olhava como estava escrito nos livros, tínhamos um livro de Milka Pereklieva, anotações das três irmãs, Krum Vajarov.
E então, quando esses jovens chegaram, eles queriam ler nos livros como exatamente fazer os movimentos correspondentes, e nem todos esses livros foram escritos profissionalmente.
Gravar uma dança é algo muito específico, assim como gravar música. Você precisa dominar a teoria musical, saber solfejo e ter um conhecimento profissional de música. Da mesma forma gravar movimentos de dança, coreografias de dança requer conhecimento profissional, somente com uma explicação algumas imprecisões podem ser admitidas.
Como aconteceu com os exercícios de ginástica que são realizados antes do Paneuritmia.
Se uma pessoa tivesse que aprender apenas com explicações, seria muito difícil.
Alguém deveria mostrar isso ao vivo, por isso não tínhamos muita clareza nesse sentido, não tínhamos uma base para nos apoiar.
Por volta dos anos 80 do século passado existia um irmão, Sasho, que colecionava e separava diversas fotos do Mestre dançando a Paneuritmia, nas fotos dava para ver que o Mestre dançava algo completamente diferente.
O Sasho era uma pessoa jovem e muito bem-educada. ele veio até mim e me perguntou por que havia tantas diferenças. Eu era muito criança quando o Mestre mostrou a Paneuritmia. Eu disse a ele que não sei mas podemos perguntar a Elena Andreeva, o Boris Nikolov que deveriam saber mais. Então nós dois , carregando a foto, fomos até eles. A resposta deles foi:
Sim, o Mestre muitas vezes fazia algo completamente diferente. Primeiro o Mestre fazia a Paneuritmia sozinho e depois dançava para a Katia Griva, e ela ensinava os outros. Ela ainda contou que o Mestre dançava na frente dela com movimentos muito bonitos e suaves que ele nunca havia feito antes na Paneuritmia geral.
Ele sempre dançava em seu próprio círculo ao redor dos músicos, e os outros em um grande círculo periférico comum, mas muitas vezes o Mestre fazia movimentos diferentes. Todos notaram isso e não se surpreenderam com esse fato, eles tinham aceitado isso como algo normal.
Então o Mestre deu uma Paneuritmia comum que era dançada por todos, e em alguns momentos Ele fazia alguns movimentos de uma maneira diferente.
Será que foram esses movimentos que de alguma forma transformaram nossos movimentos e energias?
Por qué? Só ele sabia.
Sasho decidiu ver o que Milka Pereklieva escreveu em seu livro.
Então todos nós vimos que haviam algumas descrições de movimentos que eram dados de uma maneira e feitas de outra maneira.
Quero dizer desde já que a existência de tal livro é muito louvável.
Desta forma temos os documentos relevantes daquela época, mas infelizmente o livro não foi escrito com profissionalismo suficiente. Quanto à forma de explicação, há alguns detalhes, alguns pontos que são simplesmente insolúveis.
Agora vou contar quais são eles:
O exercício AUM é uma canção apresentada antes do Paneuritmia no primeiro ano da Classe Oculta Geral e consiste em 7 compassos ímpares.
No livro de Mulka Pereklieva diz que o exercício consiste em 6 compassos, portanto não podemos confiar totalmente no que ela escreveu.
Outra imprecisão é que ela escreveu em seu livro que todo movimento começa com o pé direito, sabemos que não é assim. Existem movimentos que começam com a mão.
Ela provavelmente quis dizer que todo exercício começa com o pé direito.
Isso mesmo, esse princípio é encontrado na Paneuritmia.
Não está quebrado e nesse sentido não há problema.
O PRIMEIRO DIA DA PRIMAVERA
Estes são os primeiros 10 exercícios de Paneuritmia. Temos um exercício completo como a música ou uma forma de canção musical completa. Se o primeiro tema não fosse repetido, teríamos decidido que não está completo, mas na música e na poesia existem formas tão definidas. A forma da canção é chamada ABA, ou seja, temos um determinado tema musical, depois outra coisa, e aí o primeiro tema volta.
Temos 10 movimentos que mudam.
Começa com o pé direito, não há problema nisso.
Mas dentro deste exercício geral existem movimentos que começam com o pé direito e movimentos que começam com o pé esquerdo.
Quero chamar sua atenção para um princípio que é observado em toda a Paneuritmia.
Ao primeiro aparecimento de um tema musical, de uma frase musical, começamos sempre com o pé direito.
Em sua segunda aparição, sempre começamos com o pé esquerdo.
No exercício AUM, na primeira vez dançamos com o pé direito e a mão direita, na segunda vez dançamos com o pé esquerdo e a mão esquerda.
O mesmo se aplica aos exercícios
O SOL NASCENTE, EVERA...
Se tentarmos mudar qualquer um dos movimentos, teremos que mudar a música também, mas isso não pode ser feito, mesmo que tenhamos tentado, por quê?
Porque a música é uma das coisas principais da Paneuritmia. Ela é dada primeiro como algo básico, algo fixo.
Repito novamente. Tentamos algumas vezes mudar os passos, e constatamos que para mudá-los, a música teria que ser mudada também, e isso é inaceitável, não poderia ser feito.
O que mostra que tudo é feito assim como deveria ser.
Temos duas edições oficiais da Paneuritmia da época do Mestre.
Os músicos que tocavam perto do Mestre quando Ele dançava, viveram muito tempo e muitas vezes conversávamos com eles.
Nenhum deles jamais disse que a música deveria ser mudada.
Tenho tido muito contato com Katia Griva, já dançamos com ela muitas vezes, até em Rila. Então sou a história viva de tudo o que aconteceu até agora, e para mim não há problema com o que Milka Periklieva escreveu em seu livro.
Essas pequenas diferenças trazem talvez esse impulso de se interessar, de buscar e de saber mais.
Este é o lado positivo do problema.
Outra diferença que vemos é no gesto Zum Me Zum do exercício O SOL NASCENTE.
É para frente ou para trás?
É primeiro a dar ou primeiro a receber (trata-se do movimento das mãos).
Para mim a unificação deveria estar na tradição.
Cada coisa nova pode ser aceita, se trouxer harmonia, todos aceitarão, assim poderemos fazer algumas mudanças.
Somos pessoas ainda imperfeitas e agora estamos construindo uma novo mundo.
Agora aprendemos através da Paneuritmia a nos harmonizar, a amar uns aos outros, a ver o que há de belo em nós.
Se algo novo não está nas tradições mas é retirado do contexto de algum pensamento vai trazer desarmonia.
Isso não teria lugar, não teria sentido.
Somos da mesma opinião em questões de princípio.
O ritmo deve ser dançado corretamente (embora definitivamente que não seja feito isso na maioria das vezes).
O passo deve ser suave, na maioria dos casos pisando na ponta dos pés.
Concentração.
Mantendo a distância.
Movimentos suaves.
Manter o texto em sua mente.
Irradiar e perceber harmonia.
A Paneuritmia é um meio de harmonia, um meio de transformação , é uma grande ideia.
Algo como a beleza e o ritmo da vida e do Cosmos.
Muito bonito, muito Alto.
Um meio para alcançar essas grandes coisas.
É por esta Beleza espiritual que a alma se esforça, é por isso que ela nos afeta tão fortemente. Nós a percebemos com tanta força e nos esforçamos por Ela.
A Paneuritmia que repetimos há anos, sua música tem um frescor mágico que toca o belo, o sublime que há em nós. Assim nossa alma sente esse frescor.
Através da Paneuritmia despertamos o que há de belo e sublime em nós mesmos.
As pessoas que ensinam ou irão ensinar Paneuritmia devem enfatizar tudo isso.
Caso contrário, toda esta atividade torna-se inútil.
O professor de Paneuritmia deve saber dançar ela muito bem. Deve criar uma atmosfera de harmonia, amor, compreensão e encanto.
As pessoas que querem aprender a Paneuritmia nos procuram porque estão em busca de algo mais, algo bonito, algo novo em suas vidas.
Querem poder harmonizar de alguma forma todo esse caos que existe no mundo material.
E temos que oferecer-lhes esta harmonia, esta beleza que as suas almas procuram.
Assim esta vibração ia ressoar neles para que mude as suas vidas.
Para mim, o professor de Paneuritmia é um missionário.
Ele traz uma ideia nova e compartilha essa ideia com todos os outros.
O Mestre Beinsa Duno disse:
"Você deve compartilhar o que há de mais belo em sua alma!"
Isso é o mais importante. Compartilhar com seus queridos o que há de mais precioso em sua alma. E não guardá-lo para você.
Novamente vamos voltar a algumas diferenças na dança.
São algumas pequenas diferenças que deveriam nos unir e não nos separar.
Talvez, e não por acaso, devesse haver algo diferente, assim teria um estímulo experimentar, ler, interessar-se e assim crescer.
Vamos aprender a respeitar o outro mesmo que ele pense diferente, vamos dançar a Paneuritmia com quem dança diferente.
Gosto da maneira como Svetla Baltova ensina Paneuritmia, em alguns dos movimentos ela explica que tem gente que faz o movimento de uma forma, e outras pessoas que fazem o mesmo movimento de outra forma.
E no final mais um assunto.
Existem também algumas opiniões que dizem que se você não dança a Paneuritmia corretamente, algo ruim acontecerá com você.
Vamos pensar!
Se você não comer direito você ficará doente.
Se você não pensar direito, você ficará burro.
Se você não andar corretamente, ficará aleijado.
Tudo o que não é bem feito tem suas consequências.
Mas não temos o direito de fazer tais determinações em relação a Paneurtimia.
Ao ensiná-la, vamos tentar construir uma atmosfera agradável, uma vibração agradável que ressoe na alma das pessoas que nos rodeiam.
Para despertar a beleza em suas almas.
E levar essa beleza para todos os lugares onde estaremos!
Obrigado pela sua atenção!
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